Você sabia que são necessárias diferentes estratégias de marketing digital para cada segmento e área produtiva?
A nova era do digital obriga as empresas a estarem presentes na web e nas redes sociais. Acho que isso não é uma novidade para ninguém, ainda mais depois desse longo período de pandemia onde as empresas que dependiam de um estabelecimento físico ou tiveram que se adaptar ou fecharam.
E considerando que não queremos fechar nossas empresas, nos adaptemos. Mas como?!
Bom, o modo como a sua empresa vai se instalar no mundo digital, no final das contas, vai depender de qual é o seu mercado, o que se vende e quem são os seus consumidores.
Mas, afinal, o que é Marketing Digital?
Trata-se de um assunto muito amplo, mas de maneira resumida são as estratégias feitas no mundo online para promover empresas e produtos. A princípio, parece ser um bicho de sete cabeças para as empresas mais tradicionais, porém é uma ótima oportunidade de fazer crescer um negócio.
Segundo Martha Carrer Cruz Gabriel, o termo "marketing digital" não existe. O que determinará o trajeto do marketing em si são as estratégias de uso de plataformas digitais ou tradicionais, sendo que a escolha por uma é definida no modo como as pessoas as utilizam.
Entretanto, para Kotler, Kartajaya e Setiawan (2010) o marketing passou por diversas transformações desde o seu surgimento, compreendendo 4 etapas com características diversas: O Marketing 1.0, o Marketing 2.0, o 3.0 e o 4.0, tornando o marketing digital uma realidade..
O Marketing 1.0 era aquele centrado absolutamente em vender produtos, refletindo diretamente a lógica da revolução industrial, ou seja, a imagem da empresa era a qualidade de seu produto e apenas isso. As relações eram diretas com o consumo, sem nenhum aspecto ou caráter social.
Já quanto ao Marketing 2.0, as coisas evoluíram do ponto de vista relacional. Naquele ponto da história as empresas já possuíam uma grande quantidade de concorrência e precisavam se destacar, pois o produto por si já não bastava mais. Diante dessa situação, o marketing deixou de ser voltado unicamente para os produtos e passou a reter sua atenção aos consumidores. “O consumidor está sempre certo”.
E considerando essa evolução e valorização dos consumidores, para o marketing 3.0 o novo alvo a ser alcançado era um mundo melhor. Assim, cada empresa deveria transformar o mundo à sua volta de maneira filantrópica (ou quase), deveria ser colaboradora e ter relevância emocional e espiritual, digamos. Varey e McKie (2010, p.329) argumentam que o “Marketing ortodoxo se concentrava quase exclusivamente em bens como o valor embutido na unidade de troca, e não material e serviços, pois são fracamente tratadas como não mercadoria”, o que acabou mudando imensamente com o 3.0.
Com a metamorfose do mundo analógico para o digital, o marketing adentrou um aspecto 4.0, as empresas deveriam agora ser os seus consumidores, fazê-los parte da família e realmente se importar com eles e não porque eles quem pagam as contas, mas porque eles são a alma da empresa e o motivo pelo qual se inova sempre. O marketing 4.0 é digital, social, rápido e humano. E é desse jeito que as coisas devem ser feitas hoje para ter um futuro.
Segundo Dholakia, Zwick e Denegri-Knott, o Marketing 4.0 surge como resultado das complexas mudanças provocadas por um mercado turbulento, concorrência global, clientes exigentes, rápido surgimento de novas tecnologias e inovação disruptiva. Poderia ser explorado como cibernético mais ou menos extremamente rápido sistema de marketing de estímulo, feedback e reação com um foco na flexibilidade e compreensão profunda de o negócio
E em recente análise da situação do marketing, a nova fase apresenta a mistura entre o humano e a inteligência artificial para a otimização de resultados que agradem os seletivos consumidores. Estamos enfim falando do Marketing 5.0. Uma estrutura que se desenvolveu junto com a (re)evolução da Web e que, segundo o próprio Kotler, corresponde à uma caminhada em paralelo com a inovação, ainda mais depois da pandemia com tantas saídas criativas e experimentais à maneira digital.
Por que devo adaptar a minha empresa para o Marketing 3.0, 4.0 ou 5.0?
Estruturas de Marketing como 1.0 e 2.0 são ultrapassadas. O cliente não quer mais simplesmente comprar um produto ou ser bajulado para que compre. A nova cadeia de consumo precisa de fidelidade entre empresa e cliente, ou seja, um laço real de afeto. Uma imagem positiva e prestativa. E esta é uma visão consumada a partir do Marketing 3.0, sendo levada aos limites no 4.0 e 5.0 diante experimentações com objetivo de conectar com os consumidores.
E por isso, a Rede ® CMG, entendendo que a comunicação varia de acordo com os vários nichos que existem, dessa forma, deixo aqui algumas dicas para alguns desses ramos do mercado:
Marketing para Educação:
O Marketing para uma escola ou universidade tem a finalidade de atrair clientes que, no caso, são pais ou jovens adultos. Afinal, são eles quem pagam as mensalidades para si, seus filhos ou parentes. Assim, o mercado educacional tem como objetivo vender aprendizagem/conhecimento e, como consequência, precisa convencer e provar que sua instituição possui o melhor ensino e a melhor infraestrutura com o preço mais acessível.
Mas onde o planejamento estratégico digital se encaixa nisso tudo?
Para atrair essa parcela de consumidores, é necessário manter primeiramente uma relação amigável e de entrega de conhecimento. Dessa forma, investir em marketing de conteúdo mantém os “leads” interessados no serviço da instituição, pois ao fazer postagens ou escrever blogs que dêem dicas para Enem e outros vestibulares ou simplesmente ensinem alguma coisa que agregue valor genuíno, a escola está provando por A+B que ela tem a competência e a didática perfeita para ensinar a qualquer um que queira se matricular em suas dependências.
Marketing (Na verdade, comunicação) para Medicina
A coisa que os pacientes e potenciais clientes, nesse nicho, mais valorizam em relação aos profissionais e clínicas é a competência e segurança que estes transmitem.
Assim, empresa de comunicação responsável pelo marketing aplicado a clínicas, médicos e hospitais deve ser especializada, pois o CRM - Conselho Regional de Medicina estabelece várias regras e determinações do que pode e do que não pode ser utilizado na comunicação. Logo, o termo Comunicação voltada para Medicina é um termo mais correto do que marketing.
E considerando isso, a comunicação de clínicas, médicos e hospitais deve, como em todas as outras áreas de serviços, demonstrar transparência. Então, deixar seus futuros pacientes confortáveis com a ideia de serem atendidos por você é um belo começo. Mostre provas sociais de outros clientes que já ficaram satisfeitos com seus serviços de modo a provar sua competência e a garantia de serviços confiáveis.
Tenha uma identidade visual e um site onde se possa demonstrar os atributos em relação à empresa, garantindo uma imagem positiva. Mantenha um trabalho correto em SEO - Search Engine Optimization, ou seja: Desenvolva em seus conteúdos sempre um material útil, de fácil leitura e com vários links entre eles, dessa forma, terá um melhor destaque da sua marca no ranking de sites presentes no Google e outros buscadores. E, caso seja viável, utilize de links patrocinados para uma divulgação ainda mais poderosa dos seus serviços.
MAS LEMBRE-SE: Contrate uma empresa de comunicação que conheça as regras e legislações que envolvem propagandas dentro da profissão. Nada na comunicação é à toa. É sempre importante utilizar uma estratégia lógica e baseada nos dados que a empresa tem sobre os clientes, seus gostos e as associações que podem ser feitas com a empresa.
Marketing para Restaurante
Para restaurantes uma das coisas mais importantes é ter diversos canais de contato com os clientes, sejam eles os mais novos ou os mais leais e frequentes. O primeiro canal a ser discutido é o site institucional, cujo objetivo é apresentar a empresa, seus produtos e os meios de como adquiri-los. Dessa forma, o site deve ser impecavelmente compreensível e ter um fácil acesso, pois quanto mais rápido e descomplicado for o modo de o cliente pedir sua comida online, menor é a chance de ele desistir no meio do processo.
Outro canal cuja importância tem ligação direta com a relação empresa-consumidor são as redes sociais, pois é lá que os clientes satisfeitos se transformarão em advogados da marca ou, se o atendimento não for bom o suficiente, carrascos da marca. Pensando assim, as redes sociais são como um termômetro que ajudam a empresa a entender onde elas podem melhorar seus serviços e como podem aproveitar de crises de imagem para virar o jogo com com alguma ação de marketing.
Marketing para Imobiliária
Hoje, algumas das ferramentas que mais fazem diferença para o crescimento das imobiliárias são os sites interativos e os apps, que listam os imóveis e filtram suas características facilitando a busca por parte de seus clientes. Mas este é só um diferencial; importante mesmo é conseguir fazer os clientes encontrarem esses sites e apps. Para isso que serve a otimização de SEO, que melhora o posicionamento das empresas no ranking do Google e outros buscadores, e os anúncios pagos, que podem ser feitos tanto a nível institucional divulgando as ferramentas e serviços para um público menos particular, como a nível mercadológico divulgando diretamente algum imóvel de acordo com o público específico ao qual aquele imóvel é direcionado.
Como já dito antes, criar uma estratégia de marketing digital vai sempre depender de quem você deseja alcançar. Logo, o primeiro passo antes de implementar o digital é conhecer seu público e obter um conhecimento de todos esses dados que o cercam.
Se criar estratégias de marketing ainda é uma tarefa difícil para você a Rede ® CMG possui cursos, mentorias e consultorias que podem te ajudar a guiar sua empresa para um melhor uso do digital.
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Referências:
Dholakia, N., Zwick, D., and Denegri-Knott, J.: Technology, Consumers, and Marketing Theory, In: The SAGE Handbook of Marketing Theory, SAGE, 2010, pp. 494-511
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
VAREY, Richard J.; MCKIE, David. Staging consciousness: marketing 3.0, postconsumerism and future pathways. Journal of Customer Behaviour, v. 9, n. 4, p. 321-334, 2010.
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