O que é ter uma gestão sustentável?
A gestão sustentável é aquela que prioriza a responsabilidade socioambiental. Isto é, realmente se importa com o que está a sua volta, sejam pessoas ou seja o meio ambiente. A concepção surgiu junto com as preocupações ambientais a partir dos anos 70 e hoje é mais importante do que nunca para a imagem e o bem-estar de qualquer empresa.
Hoje em dia faz ou não faz diferença uma empresa gerir seu negócio de maneira mais limpa?
A resposta é: Claro que sim!
É sabido que por conta de um contingente enorme de concorrentes, as empresas hoje precisam mais do que nunca se destacar das outras não apenas pelo seus produtos e serviços, mas também puramente pela sua imagem. E esta, sendo um fator decisivo, aumenta o número de clientes e consumidores querendo ter a certeza de que a qualidade de suas vidas não está sendo comprometida pelos crescentes interesses empresariais de lucros. Assim, as empresas devem guiar sua imagem para uma gestão mais socioambiental. É preciso realmente se importar com a sociedade e seus consumidores criando ações responsáveis.
Dentro dessas ações responsáveis é extremamente necessário que a cadeia produtiva seja limpa. Ou seja, os gestores de marca devem ficar atentos à cadeia de desenvolvimento, produção, distribuição e descarte dos produtos e serviços para assim garantir que a marca não corra o risco de se vincular a uma imagem de irresponsável social e ambientalmente.
Mas como é que eu vou medir isso e saber que minha empresa está sendo mais sustentável?
Existem várias maneiras de uma empresa mostrar-se atuante em relação à conservação do meio ambiente e solidária quanto à garantia de vida saudável no planeta, como:
Ampliar a cultura empresarial levando em conta, em suas transações, ganhos recíprocos às partes envolvidas da sociedade;
Ter sistemas de gestão ambiental e de monitoramento de indicadores de responsabilidade social com vistas à melhoria contínua do desempenho socioambiental;
Atuar junto a seus fornecedores;
Promover ações educativas junto a seus funcionários;
Apoiar ações de ONGs, instituições e comunidades que atuam em favor de causas sociais e ambientais;
Demonstrar ética, valores e transparência nas relações, e outras.
A moda agora é promover ganhos compartilhados na busca do bem comum. A busca de diferenciais mercadológicos a partir de práticas de gestão socioambiental visa o estabelecimento de vínculos de longo prazo entre indivíduos e organizações. Marcel Mauss denomina esta atitude de “laço social”: dar, receber e retribuir, que se forma por meio do desenvolvimento de “espirais de confiança” onde o cliente percebe os valores organizacionais.
É importante diferenciar práticas e gestão de simples promoção publicitária, pois percebe-se que o consumidor tornou-se mais exigente e seletivo a partir do momento em que muitas marcas passaram a ofertar o mesmo produto.
O novo gestor de marcas precisa estar atento aos desejos de um consumidor que recebe da mídia, diariamente, informações a respeito da finitude dos recursos naturais, advinda dos impactos gerados na cadeia produtiva. Compreende, também, que a desigualdade social pressiona a saúde dos sistemas públicos e sociais, prejudicando todas as camadas da sociedade e impedindo o desenvolvimento sustentável. E vê, na empresa, potencial espaço de inclusão social, cobrando nova postura das marcas.
Como fazer os colaboradores aderirem a uma gestão comunicativa com mais responsabilidade socioambiental?
O investimento em capacitação e educação dentro da empresa torna o caminho mais fácil, pois junto com campanhas internas os treinamentos podem tornar o ambiente mais próspero e sustentável, dessa forma, os colaboradores podem não levar isso com eles apenas no dia a dia, mas para toda a vida.
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